sexta-feira, 7 de outubro de 2011

 A tarde era fria e o sol fraco e invernal não nos esquentava. Eu e Marco estávamos nos aquecendo perto da fogueira e Luca estava na floresta treinado com o arco e flecha a algumas horas e nãos sabia a quando ele ira voltar. Esse garoto só serve pra me deixar preocupada. ¬¬
  Ele tem trinado feito doido dês de que ele se recuperou do braço quebrado.ele diz que se ele não treinar  vai perder a habilidade e falhar se ele precisar. Garotos !
  - No que você esta pensando?- Marco perguntou interrompendo meus devaneios. Ele estava encarando meu rosto.
  Eu meio que já estou acostumada com esse jeito dele me encarar, examinando cada expressão do meu rosto, mas ainda assim corei.
  - No Luca.- eu disse sem pensar, meio perdida naqueles grandes olhos azuis.
  - Ha...- A dor era visível na voz dele.
  - Não ! Não é desse jeito que você esta penando. Eu só estava pensando na estupida tendencia dele para se esforçar alem dos limites e do inecessário.- eu disse rapidamente.
  Por que eu me importava com o que ele pensava ? Oh meu Deus eu não podia eu não estava. A quem eu queria enganar, sim eu me apaixonei por Maco, o estranho misterioso.
  Meu rosto estava escarlate a essa altura e Marco gargalhou alto.
  - Ei você está extremamente fofa vermelha desse jeito.- Marco disse
  - Ha ha seu sem graça. - eu disse ficando ainda mais vermelha se é que era possível. Marco riu ainda mais alto.
  - Ei calma vermelhinha. - ele riu.
  E como vingança eu peguei um punhado de neve, fim a maior bola que eu consegui e taquei nele. Ele tacou uma de volta e começamos uma pequena guerra de bolas de neve.
  E m algum momento eu cai. Marco me levantou e nossos rostos ficaram tão próximos.... E em um instinto eu o beijei.
  Ele não correspondeu. então eu me afastei.
  - D-des- desculpa .- eu disse e senti o sangue subir pro meu rosto. Como eu pude ser tão estupida? E quando eu ia me afastando ele segurou meu pulso.
  - Não se desculpe. Eu só esperava que fosse eu a te beijar e não o contrario. Mas eu posso reparar esse pequeno erro.- ele disse me segurando pela cintura e me beijou.
  Foi um beijo cheio de emoção e ternura, eu passei gentilmente minha língua em seus lábios e...
  - Isso por que não tem nada entre vocês.- Luca disse principalmente pra mim.
  - Luca não é... - tentei dizer
  - Você não me deve satisfação Marina, nós somos apenas amigos certo ?- ele disse com uma dor tão clara na voz que doeu meu coração. Eu odiava ter que magoa-lo, mas nós eramos só amigos e nada mais.
  - Sim, só amigos.- eu disse, abaixei a cabeça e entrei na barraca.
  Marco e Luca conversaram algo em voz baixa do lado de fora, ouvi pouco e do pouco eu ouvi muito o me nome.
  Então eu vim escrever em você diário e agora vou ver se consigo dormir logo será meu turno de vigia.
  Beijinhos Marina E. Monroe

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Neve

 
  Sai da barraca com minha grossa capa de viajem e encarei a imensidão branca. Havia começado a nevar a apenas dois dias e já tinha sido o suficiente para encobrir toda a paisagem. Era tudo tão lindo e tão desolador.
  A primeira coisa em que eu pensei foi na Camile, ela sempre adorou a neve e no pequeno vilarejo em que vivíamos sempre fazíamos guerras de neve. Agora agora guerras com que eu tinha de me preocupar eram outras...
  - Ei Marina bom dia ! - Luca me saldou aparecendo por entre as árvores e interrompendo meus devaneios interiores.
  - Bom dia Luca.- eu disse e reparei que ele carregava algo em seus ombros.- Luca o que é isso? - perguntei.
  - É uma águia.- ele disse com um sorriso travesso e orgulhoso acariciando gentilmente seu arco. Não consegui evitar girar os olhos.
  - Onde está o Marco ?- perguntei
  - Sei lá. Acho que foi pegar lenha ou algo assim.- ele respondeu mal humorado.- Marina ?- ele chamou
  - Sim?
  - Você e o Marco... Tá rolando alguma coisa? - ele perguntou hesitante
  - Luca isso não é da sua conta. Mas não, não está rolando nada.- eu disse
  - Ótimo.- ele disse e então fez algo que me pegou de surpresa.
  Ele me segurou pelos ombros e me beijou. Eu só fiquei parada lá enquanto ele me beijava.
  - Já acabou ? - perguntei quando ele se afastou.
  - Sim. - ele disse confuso.
  - Ótimo. Nunca mais faça isso, se não no próximo treino com as espadas eu vou dar um jeito de te ferir "acidentalmente".- eu disse
  - Por que isso Marina ? Você não sabe que eu te amo ? - ele disse
  - Luca por favor. Você não sabe do que está falando, você é só um amigo pra mim. Não vou negar que eu sinto uma atração física por você, mas não acho que nós dois daríamos certo.- eu disse tentando ser gentil
  Ele ia dizer algo, mas Marco chegou na hora.
  - Ei gente.- ele disse jogando a lenha no chão, então olhou pra nós.- Não estou interrompendo na estou ? - ele perguntou
  - Não, você não podia ter chegado em melhor hora.- eu disse
  Depois eu limpei a caça e Marco e Luca ajeitaram a fogueira. Mas é claro que os "cavalheiros" me deixaram com a pior tarefa, a mais nojenta e demorada.
  Comemos e desarmamos acampamento em silencio.
  Não podemos ficar muito tempo no mesmo lugar, mesmo que a neve dificulte, pois saímos da zona neutra e estamos em zonas de guerras. Então temos de tomar cuidado.
  Beijinhos Marina

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Volta

  Oi diário,
Agora eu finalmente posso escrever, vai por mim, feridas feitas por dragões doem e muito, Marco disse que e por causa de um veneno que eles possuem e que eu tive muita sorte daquele ainda ser um filhote. Se aquele era um filhote eu sinceramente não quero ver um dragão adulto.
  Mas bem o braço do Luca está quase curado. E já é o suficiente para voltarmos com a viajem. Já a Camile... Eu vou me lembrar dela pra sempre. Volte contar meu dia antes que eu comece a chorar e manche as suas paginas.
  Acordei com Marco entrando na barraca.
  - Hora de trocar o curativo.- ele disse ao entrar
  Eu bufei, todo dia era isso eu até acho que ele gosta de mais disso. Já eu morro de vergonha. Por que ? Bem a ferida enoorme que o dragão me fez é nas minhas costas e pra trocar os curativos eu preciso expor o torço. Todo.
  - Queria que a Camile estivesse aqui. - eu disse meio que involuntariamente quando Marco terminou.
  - Ela trocaria seu curativo com o velho discurso do "você é uma irresponsável inconsequente" .- Marco disse e nós rimos.
  - E verdade.- eu disse em um suspiro.
  - Ah Mari .- Ele disse e me abraçou com cuidado.
  - Ah não você também vai me chamar de Mari agora ? O meu nome não é Mari. - eu disse ríspida.- Desculpe. - eu disse quando vi a cara que ele fez.
  - Não, tudo bem Marina.- ele disse e saímos da barraca.
  Eu (com um pouco de dificuldade) sentei em uma pedra.
  - Bom dia Mari !! - Luca disse aparecendo do nada, eu virei os olhos e Marco gargalhou.
  - Bom dia Luca.- eu disse segurando o riso.
  O dia passou sem muitos acontecimentos e com certeza nenhum interessante. Marco disse que amanhã nós poderemos recomeçar a viajem e que em aproximadamente trés dia nós sairíamos da "zona neutra". Dessa parte eu não entendi eu tenho que me lembrar de perguntar a ele  o que é isso depois.
  Beijinhos Marina.

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

O lago (parte IV) o final

  Oi diário sentiu minha falta ?? Você perdeu bastante coisa nesse tempo que eu fiquei sem escrever então é melhor eu te contar tudo !!
  Por onde eu começo ? A já sei ! Dá ultima vez que eu escrevi em você.
  Eu tinha acordado cedo de novo ainda preocupada com a Camile. Quando saio da barraca dei de cara com Luca e Marco. e marco estava se preparando para sair.
  - Oi bom dia ! Pra onde você vai ? - eu perguntei.
  - Vou procurar a Camile, e você vai ficar ! - Marco disse.
  - A mas não vou mesmo ! - comecei a discutir.
  - Marina é melhor você ficar você não tem experiencia em rastreamento. E se perdeu ontem. - ele disse
  - Mas ...
  - Marina não começa. O Luca vai ficar com você. - ele disse e entrou para a floresta.
  Nem preciso dizer que isso não me animou muito né?
  Eu e Luca sei lá por quanto tempo sozinhos? Eu fiquei meio assim:
  Mais que outra escolha eu tinha? Marco estava certo. ( Eu podia ter jogado o Luca no lago, mas ele sabe nadar.) Então eu sentei em uma pedra e fiquei de cara emburrada que nem criança.
  - Ei Mari, não fica assim. O Marco sabe o que faz. - Luca disse se sentando ao meu lado.
  - Tanto faz. Vamos treinar? - eu disse nervosa.
  - Claro. - ele disse.
  Nem preciso dizer que se as espadas fossem de verdade eu teria machucado o Luca... E muito. O treino só foi interrompido no meio da tarde quando Marco chegou. Sem a Camile.
  - Aonde está a Camile, Marco? - eu perguntei desesperada quando ele chegou.
  - Marina se acalme... - ele começou a dizer.
  - Eu não vou me acalmar enquanto você não me dizer nada. - eu disse.
  - Eu procurei por um tempo até que achei uma caverna um pouco a leste e havia um pouco de ouro... - ele parou de falar e baixou os olhos.
  - E o que Marco ? - eu perguntei.
  - Mari... Juntando isso com o vilarejo abandonado e o desaparecimento da Camile... - Luca começou mas também parou como se algo o impedisse de falar.
  Eu os encarei.
  - Isso significa que tem um dragão Marina. - Marco disse de cabeça baixa
  Havia lagrimas em meus olhos e quando dei por mim já havia caído de joelhos no chão. Eu soluçava enquanto eles me encaravam tristemente.
  Não conseguia evitar de me sentir culpada. E com raiva de mim mesma.
  Me levantei e me fechei na barraca até o anoitecer.
  Quando os meninos foram dormir eu peguei a minha espada (a de verdade) e sai silenciosamente entrando na floresta em direção ao leste.
  Sorte minha que era lua cheia por que se não eu não veria nada á minha frente.
  Depois de um tempo procurando eu finalmente encontrei a bendita caverna do dragão.
  Eu sei diário era loucura certo? Com certeza. Mas eu estava cega pelo desejo de vingança e pelo ódio. E quando eu ia entrar na caverna.
  - Marina você ficou maluca ?- era a voz de Luca que sussurrava atrás de mim.
  - Luca some daqui  eu não pedi pra você me seguir é perigoso. - eu disse também sussurrando.
  - Por isso mesmo que eu vim. Vamos voltar Marina. Você nunca lutou com um dragão antes. - ele sussurrou de volta.
  - Eu não vou voltar. - eu disse e entrei na caverna. Seguida por Luca. Que apresar de tudo tinha levado um tocha então eu podia ver algo.
  Chegamos no vei principal da caverna e encontramos a fera dormindo em meio ao ouro.
  - E agora ? - eu perguntei a Luca.
  - Como assim e agora ? Você veio matar um dragão sem um plano ? - ele disse quase gritando. E acordou o dragão.
  - Parabéns! - eu disse tirando a espada da bainha.
  Me pus em guarda e o dragão também.
  Ele atacou com sua cauda e eu pulei, mas Luca não fez o mesmo e foi jogado contra a parede e ficou inconsciente.
  O dragão vinha em minha direção e  atacou-me com suas grandes garras jogando me ao longe. Tentei levantar, mas eu estava com uma grande ferida nas costas. O dragão estava prestes a me atacar de novo, mas alguém pulou atingindo-o com uma espada no meio do seu grande peito.
  O dragão cambaleou e caiu morto.
  - Marina você está bem? Onde está o luca? - Marco perguntou mas eu desmaiei.
  Acordei dolorida e com um corativo enorme nas costas.
  Marco entrou na barraca e eu tive que ouvir aquele discurso do: "O que você estava pensando?" e "Você pedia ter morrido!".
  E tivemos que ficar por aqui até que eu e o Luca ficarmos curados o suficiente para viajar. Eu só conseguir vir escrever em você agora.
  E ainda estou arrasada.
  Beijos Marina
    E esse é o dragão que o Marco matou.

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

O lago ( pate III) O desaparecimento

  Diário a Camile ainda não apareceu e se aconteceu algo com ela eu nunca vou me perdoar. E ainda aconteceram outras cozinhas. Deixa eu te contar.
  Não dormi direito a noite toda preocupada com a Camile então levantei antes de todos. E pus água no fogo para o chá. Não demorou o Marco acordou.
  - Acordou antes de mim. - ele disse rindo ao sair da barraca.
  - É o que parece né. - eu disse num tom distante.
  - Preocupada ? - ele perguntou o obvel. Fiz que sim com a cabeça. - Eu tenho certeza que ela vai voltar logo.- ele disse e fez algo que eu não esperava. ele me abraçou, só isso.Tá diário. Ele só me abraçou.
  Mas eu gostei foi um abraço firme e carinhoso. :)
  Então ouvimos alguém limpando a garganta. Luca tinha acordado.
  Marco parou de me abraçar e nós rimos.
  A manhã passou e eu decidi ir procurar a Camile na floresta.
  Caminhei por um tempo (algumas horas na verdade) ai eu me toquei que eu tinha me perdido. Fiquei  andando sem direção até cair exausta, deve ter sido por ai que eu desmaiei.
  - Marina ! Marina ! - uma voz chamava ao longe. Mas devia ser um sonho.
  Então alguém me sacudiu.
  - Marina acorda. - a voz disse  e eu abri meus olhos. Era o Marco.- Tome ele disse tirando a camisa e entregando a mim. Eu a vesti por cima do vestido e ele me pegou no colo.
  - Eu posso andar sozinha. - eu disse.
  - Pra se perder de novo ? - ele disse com um sorriso malicioso.
  - Rá rá rá.-  eu ri sarcasticamente.
  Então ele me pôs no chão rindo.
  Caminhamos até o acampamento e como você pode deduzir a Camile não estava lá. então eu vim escrever em você.
  Agora vou ver se consigo dormir. Mas antes vou devolver a camisa do Marco.
  Beijos Marina.

terça-feira, 23 de agosto de 2011

O lago (parte II)

  POV MARCO

  Diário da Marina, EU A AMO !!

 POV MARINA

  Diário eu mato o Marco! Dá pra acreditar que ele te leu ?
  Mas mudando de assunto hoje eu e a Camile brigamos. Por que ? Porque ela te leu !!! Você ta parecendo casa da mãe Joana. Só falta o Luca te ler né ? E isso nós sabemos que não pode acontecer. Mas vou te contar meu dia logo.
  Bem a manhã foi comum. Acordei cedo como sempre e tomei meu chá com o Marco. Dessa vez não em silencio. ele ficou jogando piadinhas até que todos acordaram.¬¬'
  Eu e marco começamos a treinar. e se as espadas não fossem falsas eu teria machucado ele pra valer ou matado.
  Marco decidiu dar uma pausa. Então Camile veio falar comigo.
  - Por que você nunca me contou sobre você e o Luca ?- ela me perguntou.
  - C-como você soube ? - eu gaguejei. E ela me jogou você. - Camile...
  - Nem tente explicar Marina. - ela me interrompeu e correu pra floresta.
  Eu a segui mas ela desapareceu.
  Então eu vim escrever em você. Espero que ela volte logo.
  Beijos Marina

terça-feira, 16 de agosto de 2011

O lago (parte I)

  POV MARCO

  Oi diário da marina. Desculpa eu te li. Bom saber que ela não gosta de mim... Mas me acha atraente. rsrsrsr
  Vou implicar com ela por um bom tempo... Mas não vou deixar ela saber que eu escrevi em você, vou escrever e arrancar essa pagina.
  Nós deixamos o vilarejo a 5 dias quando as chuvas deram uma trégua. Mas não antes de uma boa seção de choro. Agora o céu está limpo a algum tempo vamos ver quanto tempo isso dura.
  Mas bem.
  Hoje eu acordei antes do nascer do sol como de costume e pus água na pequena chaleira pra fazer chá. Não demorou a marina acordar e logo depois os outros. Tomamos nosso café silenciosamente como de costume, desfizemos acampamento e começamos a caminhar.
  Já devia ser por volta da metade do dia quando avistamos um vilarejo. E um Lago.
  Marina ao ver aquilo correu pro lago e a Camile foi atrás. Marina pode não dizer mas posso ver nos olhos dela que ela sente muita saudades de casa. A e claro eu também te li.
  Eu e Luca fomos até o vilarejo e não havia ninguém era uma cidade fantasma.
  - Eles devem ter perdido o interesse nas terras. Ou teve uma praga nas colheitas e eles não tinham mais como se sustentar dessa terra. - Luca disse mais para si mesmo. Realmente aquele lugar era muito sinistro.
  - Vamos procurar as meninas. - eu disse pra ele.
  - Vamos. - ele concordou
  Fomos até o lago. A meninas estavam treinando a beira do lago.
  - Ei eu também quero treinar. - Luca disse a Camile que riu e passou um arco e algumas flechas pra ele.
  Eles começaram a treinar.
  - Onde estão as pessoas ? - Marina me peguntou.
  - Não há ninguém. As terras devem ter deixado de serem férteis ou algo assim.. - eu disse como Luca. Mais pra me convencer do que outra coisa.
  Marina fingiu que aceitou minha resposta e se virou para alguns botes. E começou a por um deles na água.
  - Quer ajuda ? - perguntei a ela.
  - Seria muito bom. - ele disse rindo.
  Colocamos o bote na água e ficamos um tempo bom tempo remando. era quase por do Sol quando paramos.
  - Eu costumava fazer isso... Em casa. - ela disse com o por do Sol refletido em seus lindos cabelos.
  Mais ou menos assim. Eu a encarei olhando cada linha do rosto dela. Quando ela percebeu corou como sempre faz.
  - Vamos. Já vai escurecer.- ela disse.
  voltamos para a margem do lago e montamos acampamento ali mesmo. Nenhum de nós queria ficar no vilarejo abandonado.